Bucky Barnes: A Jornada do Soldado Invernal até aos Thunderbolts
A jornada de Bucky Barnes até aos Thunderbolts revela redenção, lealdade e um futuro incerto entre anti-heróis, traumas passados e possíveis novos Vingadores.
ARTIGOMARVEL
Racnela
4/13/202514 min ler


Bucky Barnes: A Jornada do Soldado Invernal até aos Thunderbolts
James Buchanan Barnes, mais conhecido como Bucky, é uma das figuras mais trágicas, complexas e fascinantes do universo Marvel. A sua evolução, tanto nas bandas desenhadas como no cinema, atravessa décadas de guerra, perda, manipulação e redenção. Desde os tempos ao lado de Steve Rogers na Segunda Guerra Mundial até à sua luta contra a lavagem cerebral imposta pela HIDRA, Bucky foi empurrado para as sombras, mas nunca deixou de lutar pela sua própria humanidade.
Muito mais do que um simples sidekick ou anti-herói, Bucky representa a luta interna de um homem que procura recuperar a sua identidade num mundo que constantemente lhe rouba o controlo da sua própria história. Ao lado de Steve, mas também mais tarde ao lado de Sam Wilson, que herdaria o escudo e o legado do Capitão América, Bucky trilha um caminho de redenção único. Desde a sua origem nos comics até ao seu papel fundamental nos Thunderbolts, a jornada de Bucky é marcada por sacrifícios, amizades inquebráveis e confrontos morais profundos que espelham os dilemas centrais do Universo Cinematográfico Marvel.
Primeira aparição nas bandas desenhadas
Bucky Barnes surgiu pela primeira vez em Captain America Comics número 1, publicado em março de 1941. Criado por Joe Simon e Jack Kirby, Bucky era o jovem mascote do exército americano que descobria a identidade secreta do Capitão América e se tornava seu parceiro em missões durante a Segunda Guerra Mundial. Com uma aparência juvenil e enérgica, Bucky representava o espírito do jovem americano patriótico e corajoso.
A sua morte, ou aparente desaparecimento, durante uma missão aérea explosiva ao lado de Steve Rogers foi considerada um dos momentos mais trágicos da Era de Ouro das bandas desenhadas. Por muito tempo, Bucky foi um dos poucos personagens "mortos para sempre" da Marvel. No entanto, como tantas vezes acontece neste universo, a morte revelou-se apenas uma nova etapa.
De mascote a símbolo de redenção: O Soldado Invernal e o Capitão América
Décadas após a sua presumível morte, Bucky regressa em 2005 com uma reviravolta magistral escrita por Ed Brubaker. Em Captain America número 1 volume 5, revela-se que Bucky não morreu, mas foi encontrado pelos soviéticos, que o transformaram no temível Soldado Invernal. Com o braço esquerdo cibernético e a mente submetida a lavagem cerebral, Bucky tornou-se um assassino silencioso que operava durante a Guerra Fria ao serviço da União Soviética.
Durante anos, viveu sem memória da sua vida anterior, sendo mantido em animação suspensa entre missões para garantir que não envelhecia. A sua identidade só foi descoberta quando o Capitão América o confrontou e conseguiu ajudá-lo a recuperar as suas memórias através do Cubo Cósmico. A partir desse momento, Bucky inicia a sua jornada de redenção.
Mais tarde, com a morte de Steve Rogers após os eventos de Civil War nas bandas desenhadas, Bucky assume o manto de Capitão América. Empunha o escudo com relutância e humildade, tentando honrar o legado do seu melhor amigo enquanto enfrenta o peso dos seus pecados como Soldado Invernal. A sua versão do Capitão América é marcada por uma abordagem mais sombria, introspectiva e emocionalmente rica, tornando-se um dos arcos narrativos mais aclamados da Marvel moderna.
A trajetória de Bucky no MCU: Filme a filme, cena a cena
Interpretado por Sebastian Stan, Bucky foi apresentado no filme Captain America: The First Avenger em 2011. O ator romeno captou com subtileza o conflito interior e a intensidade emocional da personagem, construindo ao longo dos anos um percurso profundamente humano.
Captain America: The First Avenger
Bucky é o melhor amigo de Steve Rogers desde a infância, uma ligação que remonta aos tempos difíceis no Brooklyn nos anos 30. Enquanto Steve era frágil, pequeno e constantemente alvo de abusos físicos e desprezo, Bucky era o seu porto seguro, sempre pronto a defendê-lo e a oferecer-lhe proteção. Mais do que amigos, tornaram-se irmãos de coração, unidos por um espírito de resistência e por um sonho comum de lutar pelo bem, mesmo quando o mundo parecia virado contra eles.
Quando a Segunda Guerra Mundial irrompeu, ambos tomaram caminhos paralelos que acabariam por se cruzar no campo de batalha. Steve, transformado pelo soro do super soldado, torna-se o Capitão América. Bucky, já soldado experiente, continua a sua luta nas linhas da frente. Eventualmente, Bucky é capturado pela HIDRA durante uma missão. Steve, desafiando ordens superiores e arriscando a própria vida, lidera um resgate ousado que salva Bucky e outros prisioneiros.
Após o resgate, Bucky junta-se à unidade de elite conhecida como os Howling Commandos, combatendo lado a lado com Steve numa série de missões contra a HIDRA. No entanto, durante uma dessas operações, enquanto tentavam interceptar um comboio inimigo em movimento nos Alpes, Bucky cai do vagão, perdendo-se nas profundezas geladas da Europa. Steve acredita ter perdido o seu melhor amigo e carrega essa dor consigo como uma ferida sempre aberta. Este evento seria o catalisador emocional que impulsionaria muitas das decisões futuras de Steve, incluindo a sua queda no gelo e a sua própria hibernação forçada. O desaparecimento de Bucky torna-se um dos momentos mais marcantes da narrativa do Capitão América, e o início da transformação de Bucky numa figura envolta em mistério e tragédia.
Captain America: The Winter Soldier
Neste filme de 2014, descobre-se que Bucky sobreviveu à queda do comboio e foi capturado pela HIDRA, que o transformou num assassino letal conhecido como o Soldado Invernal. Com o seu braço esquerdo substituído por uma prótese cibernética e o cérebro submetido a uma lavagem mental profunda, Bucky torna-se um instrumento de morte, completamente desprovido de memórias da sua antiga vida.
A revelação da sua identidade tem um impacto devastador em Steve Rogers, que reconhece no assassino frio o seu amigo de infância perdido. Quando se reencontram, Steve recusa lutar verdadeiramente contra ele, procurando despertar nele qualquer resquício de humanidade. É nesse momento que profere a emblemática frase "Estou contigo até ao fim da linha", recordando as promessas feitas décadas antes, no Brooklyn.
Este momento, que mistura ação intensa com uma carga emocional fortíssima, representa o verdadeiro coração do filme. A luta entre os dois não é apenas física, mas simbólica: é o confronto entre passado e presente, entre a máquina construída pela HIDRA e o amigo leal que Steve ainda acredita existir. E quando Bucky hesita e salva Steve de afogamento no final, percebemos que, por mais camadas de controlo mental que existam, o vínculo entre os dois ainda sobrevive. Este instante marca o verdadeiro início da lenta, mas poderosa recuperação da identidade de Bucky Barnes.
Captain America: Civil War
O passado de Bucky é finalmente revelado em toda a sua complexidade. Sob controlo mental da HIDRA, Bucky foi usado como arma em inúmeras missões ao longo das décadas, incluindo o assassinato dos pais de Tony Stark. Esta revelação, cuidadosamente orquestrada por Helmut Zemo, um dos vilões mais astutos do MCU, tem como objetivo destruir os Vingadores a partir de dentro. Zemo sabe que a amizade entre Steve e Bucky é poderosa, mas também frágil no contexto de verdades tão dolorosas.
Steve, ao descobrir a implicação de Bucky no assassinato, já conhecedor da manipulação a que o amigo foi submetido, escolhe protegê-lo com todas as suas forças. Esta decisão leva-o a entrar em conflito direto com Tony Stark, que vê no Soldado Invernal o rosto do seu trauma mais profundo. A tensão atinge o auge num confronto brutal entre os três, onde não há vencedores, apenas feridas emocionais irreparáveis.
Durante este arco, Bucky é forçado a confrontar os seus crimes e o peso das suas ações, mesmo que não as tenha cometido com plena consciência. Ao mesmo tempo, Sam Wilson começa a afirmar-se como um aliado importante, apoiando Steve mas também tentando manter o equilíbrio entre os lados do conflito. A presença de Sam é fundamental para o futuro, pois ele irá herdar o escudo e dar continuidade ao legado.
A batalha final, que decorre num ambiente frio e desolado, é um espelho do estado emocional das personagens. Quando Steve abandona o escudo após derrotar Tony, não o faz por fraqueza, mas como prova de que a sua amizade com Bucky está acima de símbolos ou instituições. Esse gesto representa o ponto de rutura que marca a queda dos Vingadores enquanto equipa unida, deixando o mundo vulnerável. A amizade entre Steve e Bucky, ao mesmo tempo que é bela e leal, também carrega o fardo de ter causado uma das maiores divisões na história do MCU.
Avengers: Infinity War e Endgame
Antes mesmo dos eventos de Infinity War, Bucky aparece na cena pós-créditos de Black Panther, onde é mostrado a recuperar em Wakanda sob os cuidados da Shuri. Livre da programação mental imposta pela HIDRA, ele é chamado carinhosamente de "White Wolf" pelos habitantes locais. É neste momento que T'Challa lhe oferece uma nova oportunidade de fazer parte de algo maior, preparando-o para o que está por vir. Este pequeno momento não só indica que Bucky está num processo de cura física e emocional, mas também antecipa o seu envolvimento iminente no conflito contra Thanos.
Mais tarde, em Infinity War, Bucky regressa ao lado dos heróis durante a batalha em Wakanda. Munido de um novo braço tecnológico fornecido pelo povo wakandano, ele luta corajosamente ao lado de T'Challa, Steve, Sam e os restantes Vingadores. No entanto, é uma das vítimas do estalar de dedos de Thanos, desvanecendo-se em pó diante dos olhos de Steve, num dos momentos mais devastadores do filme.
Em Endgame, reaparece na batalha final, convocado pelo Hulk através do estalar de dedos reverso. Luta uma vez mais ao lado dos Vingadores e testemunha o fim do confronto contra Thanos. No epílogo do filme, Bucky assiste em silêncio à despedida de Steve, que decide regressar ao passado para viver a vida que sempre desejou. O último olhar trocado entre os dois amigos diz tudo. Sem palavras, compreendem-se como só irmãos de alma conseguem.
The Falcon and the Winter Soldier
Nesta série da Disney Plus, Bucky luta com o trauma dos seus atos como Soldado Invernal e tenta encontrar paz interior. Enfrenta o seu passado através de sessões de terapia e de uma lista de reparações com os nomes das pessoas que prejudicou, tentando libertar-se do peso da culpa. A sua relação com Sam Wilson é inicialmente marcada por desconfiança e tensão, com ambos a lidar de formas distintas com o legado deixado por Steve Rogers. No entanto, à medida que enfrentam ameaças conjuntas e partilham experiências pessoais, nasce uma amizade sólida baseada no respeito mútuo e na confiança.
A presença de Helmut Zemo volta a ser determinante, agora como um aliado relutante. A sua participação traz à tona questões políticas, morais e ideológicas que forçam Bucky a confrontar não apenas os seus inimigos, mas também os seus próprios princípios. Zemo, com a sua visão cínica do poder e da supremacia, serve como espelho das consequências de um mundo com super-soldados.
Além disso, a Agente 13, Sharon Carter, reaparece com um papel ambíguo e misterioso, acrescentando mais camadas de intriga à narrativa. O seu envolvimento revela um submundo de interesses e manipulações que complica ainda mais o contexto em que Bucky tenta encontrar estabilidade.
Ao longo da série, vemos um Bucky mais humano, mais vulnerável, em pleno processo de reconstrução emocional. Esta fase é essencial para compreender quem ele se tornou após a saída de Steve Rogers e estabelece as bases para o seu papel futuro como peça-chave no novo panorama do Universo Cinematográfico Marvel. # Captain America: Brave New World.
Captain America: Brave New World
O filme Captain America: Brave New World já estreou e contou com uma participação muito breve de Bucky, num papel pequeno mas significativo. A sua presença serve como uma ponte direta para os eventos de Thunderbolts, funcionando mais como uma transição narrativa do que como um desenvolvimento aprofundado do seu arco. Ainda assim, a sua interação com Sam Wilson neste contexto reforça a continuidade da sua relação e antecipa os desafios que se avizinham na formação da nova equipa. Apesar do tempo de ecrã reduzido, a sua inclusão sinaliza a importância crescente de Bucky nos próximos capítulos do Universo Cinematográfico Marvel.
"I’m with you till the end of the line": A Amizade que Separou Os Vingadores
Se há uma relação que moldou emocionalmente o Universo Cinematográfico Marvel, é a entre Steve Rogers e Bucky Barnes. Mais do que camaradas de guerra, foram irmãos de alma. E é essa ligação, forjada na dor, na lealdade e no sacrifício, que está no centro da narrativa de ambos ao ponto de ter contribuído diretamente para a fragmentação dos Vingadores.
Do Brooklyn para o Mundo: A Origem de uma Irmandade
Muito antes de escudos e super-soldados, existiam dois jovens a tentar sobreviver às dificuldades da vida no Brooklyn nos anos 30. Steve Rogers, franzino e teimoso, era constantemente maltratado por bullies e pela própria sociedade que o via como fraco. Foi Bucky Barnes, mais velho, atlético e protetor, que sempre esteve ao seu lado.
A frase "I'm with you till the end of the line" não surgiu do nada. Foi a promessa que Bucky fez a Steve desde os seus dias mais difíceis. Sempre que o mundo parecia demasiado cruel ou injusto, Bucky estava lá para o levantar. Essa amizade cimentou-se como uma âncora emocional antes mesmo de qualquer transformação física ou missão militar.
Segunda Guerra Mundial: Sacrifícios em Nome da Amizade
Durante a guerra, Bucky foi dado como morto após uma missão mal sucedida contra a HIDRA. Steve, já como Capitão América, carregou essa perda como uma ferida profunda. No fundo, nunca deixou de se culpar por não o ter salvado.
Décadas mais tarde, ao descobrir que o temível Soldado Invernal era, na verdade, Bucky, vivo mas mentalmente manipulado, Steve recusou aceitá-lo como inimigo. Mesmo quando Bucky o atacava sem hesitação, Steve dizia-lhe:
"You're my friend." E Bucky, num instante de memória entre a confusão mental, respondeu: "You're my mission."
Mas foi nessa luta interna, entre o assassino criado pela HIDRA e o amigo de infância enterrado sob camadas de programação, que a humanidade de Bucky começou a emergir.
Guerra Civil: A Amizade que Dividiu Deuses
A lealdade de Steve a Bucky foi posta à prova de forma trágica em Captain America: Civil War. Quando se revela que Bucky, sob controlo mental, matou os pais de Tony Stark, a tensão chega ao limite. Steve, mesmo sabendo da verdade, escolhe proteger Bucky. Não por ignorar os seus atos, mas por compreender que ele foi uma vítima, não o autor consciente.
A partir daí, o MCU muda para sempre.
A famosa luta entre Steve, Bucky e Tony é talvez uma das mais emocionais de todo o universo Marvel. Não se trata apenas de pancadas e escudos. Trata-se de traição, dor, perda e sobretudo de uma amizade que desafia o certo e o errado. O escudo do Capitão América, símbolo da justiça, cai ao chão, um gesto que representa a queda simbólica dos Vingadores.
Steve sacrificou tudo. O estatuto de herói nacional, o respeito das instituições, até a confiança do seu aliado Tony, tudo por Bucky. Essa escolha custou a união dos Vingadores e lançou o mundo num estado de fragilidade, precisamente no momento em que Thanos se aproximava.
Redenção e Esperança
Mesmo depois de tanto conflito, a amizade sobreviveu. Steve nunca desistiu de Bucky, e Bucky, por sua vez, foi lentamente encontrando redenção. Quando Steve viaja no tempo e decide viver a sua vida com Peggy Carter, confia o futuro a Sam Wilson, mas despede-se de Bucky com um olhar e um sorriso cúmplice, a única despedida que realmente importava.
Bucky não recebeu o escudo, mas recebeu algo mais profundo. O reconhecimento de que tinha ultrapassado os fantasmas do passado. Steve sabia que o seu melhor amigo, finalmente, estava em paz.
O futuro em Thunderbolts: Um soldado entre lobos feridos
No novo filme Thunderbolts, previsto para 2025, Bucky regressa, mas agora num contexto totalmente diferente. De herói perseguido a peça central de uma equipa disfuncional, Bucky será colocado lado a lado com figuras marcadas por falhas, tragédias e intenções ambíguas.
Membros confirmados da equipa:
Yelena Belova (Florence Pugh): a nova Viúva Negra, inteligente, sarcástica e leal
Red Guardian (David Harbour): veterano russo, forte mas com complexo de inferioridade
Ghost (Hannah John-Kamen): com poderes de intangibilidade e um passado doloroso
Taskmaster (Olga Kurylenko): guerreira silenciosa com uma memória muscular implacável
John Walker / US Agent (Wyatt Russell): um Capitão América falhado em busca de redenção
Valentina Allegra de Fontaine (Julia Louis-Dreyfus): a mente por trás da operação, manipuladora e ambiciosa
Bucky Barnes (Sebastian Stan): o único com experiência de combate, liderança e redenção
Sentry / Robert "Bob" Reynolds (Lewis Pullman): um dos personagens mais poderosos do universo Marvel, com imenso poder mas também uma psique instável que poderá ser tanto uma mais-valia como uma ameaça imprevisível para a equipa
Neste novo grupo, Bucky poderá ser o elo de equilíbrio ou, paradoxalmente, a faísca que acende os conflitos internos. Rodeado por anti-heróis e personagens com moral duvidosa, o seu papel será crucial. Terá ele a força para liderar? Ou será arrastado de novo para as sombras do seu passado? De igual forma, a existência desta equipa e a sua relação com o atual Capitão América, Sam Wilson, poderão ser o catalisador necessário para unir novamente os heróis e reerguer os Vingadores. Num mundo ainda marcado pelas perdas de Infinity War e Endgame, Bucky e Sam representam os dois lados de um mesmo legado, e poderão ser as pontes para um novo começo.
Bucky Barnes: O Soldado Que Nunca Deixou de Lutar
Bucky Barnes representa uma das narrativas mais profundamente humanas dentro do vasto universo Marvel. A sua história é marcada por perda, culpa, amizade, amor e sobretudo uma luta constante por redenção. Ele não é um herói imaculado. É uma alma em conflito, um homem que caiu nas mãos de forças implacáveis, mas que nunca deixou de tentar ser melhor, de se erguer após cada queda.
Com o seu passado como Soldado Invernal sempre à espreita, Bucky passou por dores inomináveis, mas encontrou em figuras como Steve Rogers e Sam Wilson âncoras para regressar à luz. Em cada missão, em cada escolha difícil, Bucky mostrou que não é definido pelos erros que cometeu, mas pela forma como os enfrentou.
A sua presença em Thunderbolts não é apenas uma continuação da sua jornada. É o início de uma nova etapa onde poderá, finalmente, assumir o seu valor como líder, como ponto de equilíbrio numa equipa de figuras quebradas. Num mundo onde os heróis estão em falta, Bucky representa a memória viva de um ideal antigo, mas ainda possível.
E como esquecer a promessa de outros tempos, feita entre irmãos de alma?
"Don’t do anything stupid until I come back."
Steve disse estas palavras a Bucky antes de partir para a guerra. Mais tarde, Bucky devolveu-lhas com o mesmo peso e ternura. É esse o coração da sua jornada. Um lembrete de que, mesmo nas horas mais sombrias, há sempre alguém que acredita que ainda podemos voltar.
E para todos os que o acompanharam desde os becos do Brooklyn até às batalhas cósmicas, uma coisa é certa: continuamos com ele até ao fim da linha.






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