Crítica: Drop (2025) – Thriller tecnológico surpreendente

Um encontro romântico vira pesadelo quando Violet recebe ordens para matar. Thriller tenso, moderno e com twists que não vais esquecer.

ANÁLISESFILMES

Racnela

4/15/202515 min ler

Um Encontro, Um Restaurante e Uma Ameaça Mortal (Sinopse)

Violet Gates é uma mãe viúva que decide reencontrar o amor saindo no seu primeiro encontro em vários anos. Ela combina jantar com Henry Campbell, um fotógrafo charmoso que conheceu através de uma app de dating. O encontro decorre num restaurante sofisticado no topo de um arranha-céus, com vista deslumbrante sobre a cidade. No entanto, o que começa como uma noite promissora rapidamente se transforma num pesadelo quando Violet começa a receber mensagens anónimas no telemóvel ameaçando a vida do seu filho pequeno se ela não cumprir instruções estranhas. Encurralada e sob vigilância, Violet desconfia que o chantagista pode ser alguém presente no restaurante, transformando o encontro num tenso jogo de gato e rato onde todos são suspeitos.

O início de um pesadelo digital (Sem Spoilers)

Meghann Fahy entrega uma atuação convincente como Violet, capturando o terror contido de uma mãe sob pressão durante um encontro que azeda inesperadamente. Violet vê-se obrigada a agir normalmente frente a Henry enquanto recebe ordens de um tormentor invisível via mensagens no telemóvel. Esta premissa engenhosa de Drop atualiza o suspense clássico para a era moderna, num equilíbrio de thriller tecnológico e drama pessoal. A realização de Christopher Landon – conhecido pelos filmes de terror cómico Happy Death Day (Feliz Dia para Morrer) e Freaky – aposta num tom híbrido: há tensão constante, mas também momentos de humor negro e ironia sobre a dependência tecnológica da nossa sociedade. O resultado é um filme com vibrações Hitchcockianas adaptadas ao século XXI​, que prende a atenção do público mesmo antes de revelar qualquer surpresa maior.

Sem revelar detalhes, pode-se dizer que Drop mantém grande parte da ação confinada ao restaurante, quase em tempo real, o que amplifica a claustrofobia e o suspense. Landon aproveita de forma inteligente o cenário único: a câmara passeia pelo espaço apresentando-nos discretamente cada figura presente – do pianista atencioso ao cliente estranhamente curioso, passando pelo empregado nervoso –, plantando sementes de dúvida sobre quem poderá estar por detrás das ameaças. Essa abordagem envolvente faz lembrar um mistério de Agatha Christie passado num único local, mas com smartphones e Wi-Fi a servirem de armas do crime. O uso da tecnologia é criativo e pertinente: o vilão comunica através de uma espécie de AirDrop (no filme chamado digiDrop) para enviar mensagens e memes ameaçadores a Violet, explorando a nossa familiaridade com notificações inesperadas para criar ansiedade. Em vez de nos mostrar apenas o ecrã do telemóvel, o realizador toma a ousada decisão de projetar as mensagens diretamente no ecrã do cinema, em letras garrafais quase cartoonescas​ – “O TEU TELEMÓVEL ESTÁ CLONADO”, “O TEU FILHO VAI MORRER” – integrando-as no ambiente do restaurante como se fossem parte da decoração. Este toque estilizado dá ao filme uma personalidade visual distinta e evita a monotonia que muitos thrillers tecnológicos sofrem ao mostrar personagens a olhar para um ecrã. É um piscar de olho criativo que combina o modernismo digital com uma estética quase de cinema mudo, exagerando deliberadamente para efeito dramático.

Outro aspeto que se destaca em Drop é a forma eficaz como equilibra suspense e alívio cómico. Enquanto Violet tenta cumprir as ordens insanas sem levantar suspeitas, há uma componente de comédia de erros nas suas interações com Henry e os outros à mesa – ela engendra desculpas mirabolantes para se ausentar ou agir de forma esquisita, num contraste curioso entre o perigo que nós sabemos que ela enfrenta e a perceção inocente dos restantes personagens. Essa dualidade de tom é arriscada, mas Landon consegue mantê-la controlada, nunca caindo no ridículo absoluto. Pelo contrário, esses momentos conferem um respiro bem-vindo à tensão e humanizam Violet, que por vezes reage com humor nervoso às situações absurdas. Meghann Fahy brilha no papel principal, transmitindo de forma crível o pânico contido e a determinação de Violet. A atriz (que alguns reconhecerão de The White Lotus) mostra aqui os seus dotes de protagonista, tornando Violet numa personagem com quem é fácil empatizar – a sua interpretação autêntica serve quase de antídoto para os elementos mais exagerados da história​. Brandon Sklenar, como Henry, cumpre bem o papel de par romântico involuntário no meio do caos, apesar de o seu personagem ser menos desenvolvido. O elenco secundário também convence: desde a irmã bem-humorada de Violet até aos desconhecidos no restaurante, cada um adiciona camadas de mistério ou leveza conforme necessário.

Tecnicamente, nota-se a mão firme de uma produção Blumhouse aliada ao toque de espetáculo de Michael Bay (ambos são produtores). A fotografia e direção de arte elevam o filme acima do thriller barato típico: o restaurante Palate é apresentado com um requinte quase excessivo – luzes difusas, arquitetura moderna estilizada –, o que contrasta ironicamente com a situação terrível que ali se desenrola. Há planos visualmente marcantes, como uma sequência em câmera lenta de um bolo de anos com velas de faísca, e momentos em que o foco isola Violet em destaque enquanto o fundo do restaurante mergulha na escuridão​, sublinhando a sua sensação de estar sozinha contra um perigo oculto. A banda sonora de Bear McCreary adiciona tensão nas doses certas, sem se tornar intrusiva. Com aproximadamente 95 minutos de duração, Drop é um filme ágil, que não se perde em enredos secundários desnecessários. O ritmo é constantemente crescente – a cada nova mensagem anónima, a situação de Violet agrava-se – e quando chegamos ao clímax, estamos totalmente investidos em descobrir não só quem está por trás de tudo, mas também porquê.

Em suma, Drop revela-se um thriller moderno e divertido que pega numa premissa tecnológica aparentemente simples e a executa de forma envolvente. Sem precisar de expor aqui as surpresas, podemos adiantar que o filme entrega várias reviravoltas satisfatórias no enredo, conseguindo surpreender o espectador em mais do que uma ocasião. A tensão é palpável do início ao fim, pontuada por momentos de humor negro e um subtexto pertinente sobre a nossa relação com a tecnologia (afinal, até que ponto confiamos nos nossos dispositivos e nas pessoas ao nosso redor?).

Conspirações, reviravoltas e queda livre (Com Spoilers)

[Atenção: Esta secção revela detalhes importantes do enredo e o final do filme!]

O filme constrói o mistério central de forma eficaz: Violet, impossibilitada de pedir ajuda sob pena de ver o filho Toby ser morto, tenta descobrir quem a está a chantagear dentro do restaurante. Inicialmente, várias figuras suspeitas são apresentadas. Violet cruza olhares e interações com Connor, um homem solitário de ar desconfiado; com Richard, um cliente num encontro às cegas que parece demasiado atento ao que se passa na mesa dela; com Cara, a bartender amigável; e até com Matt, o novo empregado desajeitado que os atende. Qualquer um pode ser o autor dos drops anónimos. Esta sensação de paranoia vai aumentando quando o chantagista prova que não está para brincadeiras: através das câmaras de segurança de Violet, ele mostra-lhe em tempo real a invasão à sua casa, onde um cúmplice mascarado agride Jen (a irmã de Violet) e faz Toby refém​. A partir daí, Violet sabe que cada passo em falso no restaurante pode ter consequências fatais em casa, o que adiciona urgência e desespero às suas ações.

As ordens do vilão vão escalando em gravidade. Primeiro, ele obriga Violet a revistar os pertences de Henry: ela encontra na mochila dele uma câmara fotográfica com um cartão SD suspeito e é instruída a destruí-lo​. Violet, sem alternativa, cumpre – acabando por descobrir evidências fotográficas de corrupção envolvendo o presidente da Câmara (autarca) da cidade, para quem Henry trabalha. Esta descoberta é intrigante, pois sugere que a conspiração pode ir além de um simples psicopata brincalhão; há algo maior em jogo. Henry percebe que Violet está estranhamente nervosa e evasiva, e quase abandona o jantar, desconfiado do comportamento dela, mas Violet consegue convencê-lo a ficar, fingindo que as suas reações são fruto de trauma passado (ela menciona inclusive o abuso que sofreu do falecido marido). Mal há tempo para respirar, e surge nova instrução: Violet deve envenenar Henry com um frasco de veneno que foi deixado para ela na casa de banho​. Aqui o filme atinge um pico de tensão absurdo – temos a protagonista basicamente coagida a tornar-se assassina. Violet entra em pânico; claramente não quer magoar Henry, que até então parece inocente e genuinamente preocupado com ela.

Desesperada, Violet tenta uma saída engenhosa: escreve um bilhete à pressa e entrega-o discretamente a Phil, o pianista, pedindo-lhe ajuda e explicando que a sua família está em perigo. Por um momento pensamos que este ato secreto poderá salvar o dia. No entanto, num golpe cruel do destino (e do argumentista), Phil levanta-se para sair do restaurante e cai morto envenenado antes de conseguir fazer algo​. Este momento choca tanto Violet como o público – é revelado que o vilão estava um passo à frente e pôs veneno no copo de Phil, presumivelmente ao vê-la interagir com ele. A morte repentina do pianista aumenta o pânico e isola ainda mais Violet. O antagonista insulta Violet pela tentativa falhada e exige, sem rodeios, que ela mate Henry imediatamente​.

Violet, em lágrimas e encurralada, chega a preparar dois shots de bebida no bar, misturando o veneno num deles enquanto Henry não está a ver. É um dilema moral tenso: será que ela vai mesmo envenenar um inocente para salvar o filho? No último segundo, Violet hesita – quando Henry está prestes a beber, ela finge um tropeção e derrama os copos, causando uma cena no restaurante para evitar que Henry tome o veneno. Esse instante de alívio dura pouco, mas serve para algo importante: afastar Henry momentaneamente (ele vai limpar-se) e dar a Violet uma chance de procurar ajuda ou pistas noutro lado. A bartender Cara aproxima-se para ajudar e comenta casualmente que reparou que Richard, o tal homem no encontro às cegas, não tira os olhos de Violet e parece ter tido também um “encontro desastroso” recentemente. Este comentário acende uma luz – Violet percebe que Richard pode não ser apenas um curioso, mas possivelmente o arquiteto do seu martírio.

Tomando iniciativa, Violet decide confrontar Richard. Ela leva novos shots até à mesa dele, fingindo gentileza, e acaba por o confrontar diretamente. É então que o grande vilão revela a cara: Richard admite com frieza que é ele quem a tem atormentado​. Esta revelação é um plot twist satisfatório e surpreendente, embora olhando em retrospetiva o filme tenha dado pequenas pistas (a forma como Richard observava, o facto de também estar “sozinho” num encontro falhado, etc.). Richard não é um psicopata aleatório: descobrimos que ele é na verdade assessor do presidente da Câmara e orquestrou todo este plano diabólico porque Henry tenciona testemunhar contra o autarca corrupto, seu patrão​. Ou seja, Henry – o aparente “príncipe encantado” de Violet – era o verdadeiro alvo a abater naquela noite. O plano de Richard era matar Henry e incriminar Violet pelo assassinato, tirando partido da reputação manchada de Violet: muita gente suspeita (injustamente) que foi ela a responsável pela morte do próprio marido, Blake. Esta camada adicionada ao enredo dá um contexto inesperado: Violet foi escolhida como bode expiatório perfeito devido ao seu passado trágico e à desconfiança pública em torno dela. De certo modo, Richard calculou que Violet, por já ter sido vítima de abuso doméstico e boatos, seria facilmente pintada como alguém instável capaz de um crime passional.

No confronto final, Richard segura Violet sob ameaça de arma. Henry regressa justamente a tempo de ver a situação e, num ato heroico, agarra Richard para proteger Violet. Henry acaba baleado no confronto, mas ainda vivo. Segue-se uma luta caótica: Violet e Richard entram em conflito físico e, no tumulto, Cara a bartender também é ferida de raspão. A briga culmina de forma espetacular quando a janela panorâmica do restaurante se parte e Violet e Richard caem pendurados no exterior do arranha-céus. Henry, ferido mas consciente, consegue segurar Violet, enquanto Richard despenca para a morte lá em baixo. É um clímax cheio de adrenalina e um pouco exagerado – típico dos produtores envolvidos, onde até num thriller claustrofóbico arranjam maneira de incluir uma cena de alto risco e ação. Richard recebe assim o seu castigo (uma queda fatal), mas a ameaça ainda não terminou completamente.

Violet mal tem tempo de agradecer a Henry; lembrando-se do filho, ela corre para pegar no carro de Henry e dirigir a toda velocidade para casa. Em paralelo, vemos Jen (a irmã) a recuperar a consciência e tentar resistir ao capanga mascarado que as mantinha reféns. Jen consegue soltar-se o suficiente para pegar Toby e refugiar-se num quarto, mas acaba alvejada no confronto, ficando gravemente ferida. Quando Violet chega a casa, encontra Jen ensanguentada e Toby aterrorizado, encurralados pelo criminoso. Num momento de coragem feroz de mãe, Violet ataca o intruso com uma faca, mas ele domina-a facilmente – é um homem forte, implacável, e percebemos ser o falso técnico de manutenção que tinha aparecido mais cedo na casa (um detalhe antes mencionado). Quando tudo parece perdido, o pequeno Toby, reunindo coragem, consegue apanhar a arma caída no chão e entregá-la à mãe. Violet então dispara e abate o capanga, salvando a si própria e ao filho. É uma cena catártica que fecha o arco de Violet: após anos a sentir-se impotente (primeiro num casamento abusivo, depois frente a esta chantagem cruel), ela finalmente recupera o controlo e protege aqueles que ama.

Nos minutos finais, o filme amarra as pontas soltas. Henry sobrevive ao tiro e é levado para o hospital, tal como Jen (felizmente, ambos irão recuperar). A polícia chega e toda a conspiração é exposta: as provas de corrupção que Henry reuniu são divulgadas, implicando o presidente da Câmara num escândalo público. Violet é ilibada de qualquer suspeita, com as autoridades a compreenderem que ela foi vítima, não cúmplice. Numa cena de epílogo no hospital, vemos Violet visitar Henry – há claramente uma ligação especial formada naquela noite infernal. Jen, mesmo de cama e com um braço ligado, não perde o sentido de humor e envia-lhes um “drop” no telemóvel como partida, provocando um sobressalto momentâneo seguido de risos. O pesadelo terminou, e Violet e Henry combinam finalmente um segundo encontro, desta vez sem ameaças mortais pendentes. O filme termina com um tom leve e até romântico: depois de tanta loucura, Drop brinda-nos com a imagem de Violet a ganhar uma nova oportunidade de felicidade ao lado de Henry, e nós, espetadores, soltamos um suspiro aliviado (e talvez um sorriso) após toda a tensão.

Explicação do final: No fim de Drop, fica claro que toda a orquestração do terror durante o encontro era motivada por encobrir crimes políticos. Richard servia a um presidente da Câmara corrupto e tentou eliminar Henry, a testemunha-chave, usando Violet como peão descartável na trama. Violet consegue inverter o jogo – ela não só sobrevivera a um marido abusivo, como agora sobrevive a esta tentativa de a fazer passar por assassina –, e faz justiça pelas próprias mãos ao eliminar o capanga e garantir que a verdade venha à tona. A exposição do autarca corrupto indica que, apesar de todas as reviravoltas absurdas, no fim os heróis triunfam e os vilões enfrentam consequências. O toque final do “drop” enviado por Jen é quase metalinguístico: transforma o símbolo digital de terror em piada interna, mostrando que Violet já não tem razões para temer aquele som característico de uma nova mensagem. Em vez de trauma, o drop agora marca o início de algo positivo – o romance entre Violet e Henry e um futuro em que Violet recupera a confiança. É um desfecho redondinho que explica todos os mistérios e ainda oferece um closure emocional satisfatório.

Veredicto Final: O Amor num Mundo de Ameaças Digitais

Drop é, sem dúvida, um daqueles filmes que surpreendem positivamente. À primeira vista, a premissa pode soar um pouco absurda – uma mãe chantageada via mensagens estilo AirDrop durante um jantar? – e confesso que iniciei a sessão sem grandes expectativas. No entanto, a execução habilidosa faz toda a diferença. O realizador Christopher Landon conseguiu pegar num conceito que podia descambar facilmente e entregou um thriller divertido e tenso na medida certa, provando que mesmo ideias mirabolantes podem render ótimos entretenimentos quando bem orquestradas.

O filme destaca-se pelo ritmo empolgante e pela forma como mantém o espetador em suspense do início ao fim. As reviravoltas (twists) no enredo são eficazes – algumas previsíveis, outras nem por isso – garantindo vários momentos “haha!”. Meghann Fahy oferece uma performance sólida e carismática, ancorando a história no emocional e fazendo-nos torcer por Violet a cada passo. A realização e a direção de fotografia contribuem com estilo: a atmosfera única do restaurante, o uso criativo das mensagens no ecrã e as cenas de tensão bem coreografadas dão ao filme uma identidade própria. Também o equilíbrio de suspense com um ligeiro humor funciona a favor de Drop, distinguindo-o de thrillers genéricos e tornando a experiência mais leve sem perder a intensidade.

Nem tudo é perfeito – há momentos em que o enredo força a suspensão da descrença ao máximo. O plano do vilão, quando se pensa bem, é bastante rebuscado e pouco plausível (envolvendo hackers, assassinos, polí­ticos corruptos e armadilhas dignas de um filme de Bond num contexto inesperado). Essa veia absurda pode fazer revirar os olhos a alguns espetadores mais exigentes. Além disso, o filme aborda de forma superficial o tema pesado da violência doméstica no passado de Violet; para alguns críticos, misturar um assunto sério desses com reviravoltas quase cartoonescas foi de mau gosto​. Tonalmente, Drop por vezes faz malabarismos arriscados – quem preferir um suspense totalmente sóbrio e realista talvez se sinta desconectado em certas partes. E embora o clímax seja emocionante, é inegável que é exagerado ao ponto de roçar o inverosímil, aliviando um pouco a sensação de perigo real. Felizmente, a esta altura já estamos investidos o suficiente para relevar esses excessos e simplesmente desfrutar da viagem.

Drop consegue aquilo a que se propõe: ser um thriller leve mas eficaz, com bons momentos de tensão e surpresa, e sobretudo muito entretenimento. É um filme consciente de que não reinventa a roda – inclusive ri-se de alguns clichés – mas que compensa as falhas com criatividade e ritmo. No balanço final, os pontos positivos superam claramente os negativos. Saí da sessão agradavelmente surpreendido: Drop entregou bem mais do que prometia, provando que mesmo ideias aparentemente absurdas podem dar certo nas mãos certas. Em resumo, Drop é um thriller divertido, repleto de boas reviravoltas, que consegue prender o espetador mesmo sem expectativas e arrancar aplausos no final pela sua audácia e capacidade de surpreender.​

Nota IMDb: 6.6
Nota Aranha Velocista: 8.5
Drop Movie Poster
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