Homem-Aranha: Além do Aranhaverso – O Salto de Fé no Destino de Miles Morales

Descubra como Miles Morales enfrenta o destino em 'Homem-Aranha: Além do Aranhaverso', desafiando Spiderman 2099 e unindo forças com Gwen Stacy.

ARTIGOMARVEL

Racnela

4/4/202513 min ler

Miles Morales
Miles Morales

O Salto de Fé que Redefine o Aranhaverso

A jornada de Miles Morales consolidou-se como uma das histórias mais cativantes no universo do Homem-Aranha. Desde a sua estreia em Homem-Aranha: No Aranhaverso (2018), Miles surpreende o público ao desafiar convenções e regras estabelecidas em múltiplas realidades, oferecendo uma visão distinta do herói clássico Peter Parker. Paralelamente, a sua dinâmica com Gwen Stacy e o confronto de ideologias com Miguel O’Hara (Spiderman 2099) elevam a tensão narrativa, tornando a saga do Aranhaverso uma das mais empolgantes da actualidade.

Depois de um período de incerteza, Homem-Aranha: Além do Aranhaverso (Spider-Man: Beyond the Spider-Verse) teve finalmente a sua data de estreia revelada, chegando agora aos cinemas a 3 de junho de 2027. Este terceiro capítulo promete dar continuidade ao desfecho surpreendente de Homem-Aranha: Através do Aranhaverso, que deixou Miles em apuros e o multiverso em risco.

Miles Morales vs. Peter Parker: Quando a diferença faz toda a diferença

No universo do Homem-Aranha, a frase “With great power comes great responsibility” (Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades), tão associada a Peter Parker, tornou-se quase uma lei moral que define o herói. Já Miles Morales, apresentado em Homem-Aranha: No Aranhaverso, abraça um lema que complementa e, de certa forma, desafia esse conceito: “It’s a leap of faith” (É só um salto de fé). Apesar de ambos encarnarem o papel de Homem-Aranha, cada um desenvolve a sua identidade de forma própria, marcada pelo contexto cultural, familiar e pela maneira como interpretam o sentido de dever e heroísmo.

Em termos de semelhanças, tanto Peter como Miles têm em comum uma postura altruísta, colocando o bem-estar dos outros acima dos seus próprios interesses. Ambos se defrontam com dilemas pessoais profundos, sejam eles a perda de entes queridos ou o desafio de equilibrar a rotina escolar, a vida pessoal e as exigências de salvar a cidade. Transportam o fardo de usar a máscara de um herói, sacrificando momentos de felicidade e convivência familiar para proteger quem precisa. Nesse ponto, a mensagem de Peter — “With great power comes great responsibility” — acaba por se reflectir na atitude de Miles, mesmo que este tenha descoberto os seus poderes e o seu caminho de forma menos “convencional”.

Por outro lado, são também palpáveis as diferenças que os definem. Peter Parker cresce sem os pais, confiando desde cedo nos ensinamentos da Tia May e do tio Ben, cuja morte o faz abraçar a causa heróica. Miles, por sua vez, vem de um lar com mãe e pai presentes (até determinado momento), num bairro onde a arte urbana, a música e a multiculturalidade se misturam no dia-a-dia. Enquanto Peter é o típico “nerd” que encontra na ciência uma forma de escapar às adversidades, Miles bebe da sua criatividade e do seu contexto social para moldar a própria visão do que é ser herói. Esta distinção fica ainda mais clara quando descobrimos que a aranha que lhe concedeu poderes não pertencia ao seu universo, transformando-o numa “anomalia” que, mesmo assim, decide comprovar o seu valor através de um genuíno salto de fé.

Outra divergência está na forma como encaram os obstáculos. Peter, mais clássico e pragmático, combate os vilões com engenho científico e um humor peculiar, libertando tensão e desarmando inimigos. Miles, apesar das inseguranças iniciais, traz uma energia diferente, mais próxima de quem vive a descoberta constante — seja ao reinventar o seu fato com elementos de graffiti, seja ao recusar aceitar um destino que o rotule de “erro”. Essa recusa em se conformar manifesta-se na sua atitude de “If I can’t find a way, I’ll make my own” (Se não encontro um caminho, criarei um), ecoando a noção de que basta um salto de fé para provar que tudo pode ser diferente.

Embora na banda desenhada e no cinema a relação entre os dois seja retratada de formas diversas (muitas vezes com Peter a assumir uma postura de mentor), também nos videojogos esta dinâmica é explorada. No título Marvel’s Spider-Man (PS4/PS5), Miles surge como aprendiz, começando a lidar com os seus poderes sob a orientação de Peter. Já em Spider-Man: Miles Morales, assume o protagonismo, mostrando que a sua interpretação de “With great power comes great responsibility” não difere na essência da de Peter, mas ganha nuances distintas pela forma como se conecta com a comunidade e com os problemas que emergem no seu bairro.

Em última análise, o que realmente importa é que ambos partilham um ponto em comum: transformam o sofrimento e as dificuldades em motivação para ajudar o próximo. Se Peter viveu o trauma da perda do tio Ben e dele extraiu a máxima da responsabilidade, Miles aprendeu com a ausência forçada (e em certos casos, perda) do seu pai que é preciso dar o salto de fé para encarar o desconhecido. Esse contraponto — o da responsabilidade inevitável e o da fé na possibilidade de mudar o destino — torna-os dois lados da mesma moeda heróica, demonstrando que, mesmo em universos paralelos, o espírito do Homem-Aranha mantém-se vivo através das escolhas que ambos fazem para salvar quem precisa.

“That’s all it is, Miles... a leap of faith!”

O significado do “salto de fé” e o impacto no percurso de Miles

A expressão “É só isso, Miles... um salto de fé!”, introduzida por Peter B. Parker no primeiro filme, servia inicialmente como um empurrão para que Miles reconhecesse as suas capacidades. No entanto, ao chegarmos a Através do Aranhaverso, este “salto de fé” assume um sentido ainda maior.

  1. Uma filosofia de vida
    Para Miles, o “salto de fé” já não é apenas superar receios básicos como o vertigo de saltar entre prédios. É, acima de tudo, uma escolha moral e existencial: desafiar aquilo que todos consideram um caminho traçado — a morte inevitável do seu pai, por exemplo — e defender a possibilidade de mudança.

  2. Oposição ao sistema
    A Sociedade-Aranha, liderada por Miguel O’Hara, encerra a crença de que há acontecimentos fixos em cada universo, cuja alteração pode precipitar o fim de tudo. Miles, por sua vez, não se conforma e revolta-se contra esse determinismo. O seu salto de fé passa a ser um acto de rebeldia: provar que o livre-arbítrio pode triunfar sobre um destino tido como inquebrável.

Miles e Gwen Stacy: Uma história (quase) de amor no Aranhaverso

A relação entre Miles Morales e Gwen Stacy vai muito além de um mero companheirismo heróico. Desde o primeiro encontro em Homem-Aranha: No Aranhaverso, vê-se que ambos são movidos por uma química palpável, que mistura fascínio mútuo e cumplicidade. Gwen surge como uma figura misteriosa, vinda de outro universo, que se mostra, a princípio, reservada quanto às suas origens. Já Miles, ainda a descobrir o que significa ter poderes arácnidos, não esconde o entusiasmo — tanto pela aventura de ser o Homem-Aranha, como pela novidade de conhecer outra “Aranha” com quem partilhar segredos e dúvidas.

No entanto, é em Homem-Aranha: Através do Aranhaverso que o elo afectivo entre ambos se aprofunda verdadeiramente. A convivência revela como Gwen também enfrenta um conflito pessoal ao tentar equilibrar o papel de heroína (Mulher-Aranha) com a difícil missão de não se apegar em demasia. Esta fragilidade advém do facto de, em quase todos os universos, a proximidade entre Gwen Stacy e um Homem-Aranha acabar por conduzir a tragédias. Gwen está consciente desses eventos canónicos e receia que tudo se repita. Enquanto isso, Miles, que encarna a crença no livre-arbítrio e na possibilidade de quebrar as regras do destino, recusa a ideia de que estão condenados. Ele questiona: “Se já sou uma ‘anomalia’, por que não posso também desafiar a tragédia anunciada?”

A troca de falas entre eles...:

Gwen: “In every other universe, Gwen Stacy falls for Spider-Man. And in every other universe, it doesn’t end well.”
Miles: “Well, there’s a first time for everything, right?”

…reflete a vontade de ambos de superar um “destino” tido como imutável. Gwen, mesmo com medo, encontra em Miles uma espécie de farol de esperança — alguém que se recusa a aceitar profecias multiversais. É esse espírito que a leva, no final de Através do Aranhaverso, a reunir um grupo de Aranhas para resgatar Miles e, assim, provar a si mesma que pode contrariar as visões fatalistas de um amor impossível. Por outro lado, Miles, ao ver Gwen ao seu lado, solidifica a noção de que tudo é possível com um simples “salto de fé”.

Esta quase-história de amor revela-se, então, um poderoso motor narrativo. Não se trata apenas de cenas românticas ou de insinuações subtis; é o cerne de uma pergunta fundamental: se Miles é capaz de desafiar o destino ao tornar-se um Homem-Aranha “não-planeado”, será que também poderá quebrar o ciclo de tragédia que assombra todas as Gwens? Para muitos fãs, a trilogia do Aranhaverso é, acima de tudo, a história de como dois jovens, destinados a sofrer em universos diferentes, encontram força e inspiração um no outro para mudar o rumo dos acontecimentos. E esse sentimento de esperança, de que há sempre uma primeira vez para um final feliz, perpassa cada interacção entre Miles e Gwen.

O final de Através do Aranhaverso: a chegada à Terra 42

Destino, consequências e o aviso de Miguel O’Hara

A fuga de Miles da Sociedade-Aranha culmina num twist poderoso: a máquina identifica o seu ADN com base na aranha que o picou (Terra 42) e, por isso, envia-o para o universo errado. Lá, descobre-se que:

  1. Não há Homem-Aranha na Terra 42
    O Miles local (que teria sido picado por essa aranha) não recebeu poderes, deixando este universo sem o seu herói.

  2. O pai de Miles, Jefferson Davis, morreu
    Sem um Aranha para proteger a cidade, as tragédias sucederam-se.

  3. A versão local de Miles é o Gatuno
    Em vez de um herói, o Miles da Terra 42 seguiu pelo crime, contando com o apoio do tio Aaron.

Este cenário concretiza parte dos receios de Miguel O’Hara: mudar o lugar “certo” da aranha provocou graves consequências. Para Miguel, trata-se de mais uma prova da importância de respeitar a linha canónica. Para Miles, é o alerta de que precisa para reconhecer quão profundas podem ser as repercussões do seu livre-arbítrio.

Enquanto isso, Gwen Stacy reúne aliados para resgatar Miles, provando que ela própria começa a descrer na rigidez das regras multiversais. Aqui, amplia-se o dilema: será possível salvar Miles e, ao mesmo tempo, evitar o colapso do multiverso?

Spiderman 2099 (Miguel O’Hara) e Spot: quem é o verdadeiro vilão?

A saga do Aranhaverso apresenta-nos uma multiplicidade de versões do Homem-Aranha, cada uma com as suas características. No entanto, dois nomes sobressaem como forças antagónicas que encarnam visões distintas do que representa um “desvio do destino”: Miguel O’Hara, o Spiderman 2099, e Spot (Mancha), um inimigo que surpreende pela sua evolução de uma figura cómica para uma ameaça colossal.

Miguel O’Hara – O guardião (obsessivo) do multiverso

Oriundo do ano de 2099, Miguel O’Hara é um cientista que modificou geneticamente o próprio ADN com traços de aranha, adquirindo força, velocidade e garras afiadas. Mas o seu maior poder reside na mente estratégica e na obsessão em manter as chamadas “cenas canónicas” intocadas. Para Miguel, cada universo tem acontecimentos inevitáveis (a morte de figuras paternas, a perda de um ente querido), eventos que não devem ser alterados sob pena de se desencadear uma catástrofe multiversal.

  1. Ideologia inabalável: Miguel acredita que, sem estes momentos de dor, os heróis não se formariam adequadamente e o multiverso perderia estabilidade. Ele não hesita em considerar Miles uma ameaça precisamente por ser um Homem-Aranha “indevido”, fruto de uma aranha vinda de outra realidade.

  2. Métodos extremos: Para proteger o multiverso, Miguel está disposto a actos de força que podem ser vistos como tirânicos. A Sociedade-Aranha, por ele liderada, segue a sua palavra quase sem questionar, o que o coloca numa posição de “vilão involuntário”: ele não quer destruir tudo, mas considera qualquer sacrifício válido para manter a ordem.

  3. Conflito com Miles: O choque de valores com Miles Morales é inevitável. De um lado, Miguel defende um destino pré-escrito; do outro, Miles deseja provar que o livre-arbítrio pode triunfar. Isto faz de Spiderman 2099 um antagonista que não age por maldade, mas por convicção — uma figura complexa, cuja intransigência o aproxima de um vilão, mas cujas intenções são, a seu ver, nobres.

Spot (Mancha) – Um inimigo subestimado

À primeira vista, Spot parece um vilão menor, quase caricato, com o corpo coberto de manchas circulares que funcionam como portais interdimensionais. No entanto, este poder peculiar revela-se uma ameaça fora do comum, pois permite-lhe atravessar diferentes realidades e manipular o espaço-tempo a seu favor.

  1. Ascensão de um rival perigoso: Inicialmente desvalorizado, Spot transforma-se rapidamente numa força devastadora. As suas manchas conferem-lhe um tipo de poder que não se limita a um só universo, tornando-o capaz de surgir em qualquer lugar e causar estragos enormes.

  2. Vingança pessoal: Em algumas versões, Spot procura vingar-se de acontecimentos passados relacionados com as indústrias de onde obteve as suas habilidades. Noutras, a sua motivação pode envolver um complexo de inferioridade que o leva a provar ser mais do que apenas um “desastre de laboratório”.

  3. Impacto no Aranhaverso: A ameaça de Spot acaba por se estender a todas as realidades, o que o converte num vilão global. Se o caos que ele provoca não for contido, as teias que ligam as diferentes Terras podem ruir em cascata — e nem todas as Sociedades-Aranha unidas podem ser capazes de travar esse efeito dominó.

Afinal, quem é o verdadeiro vilão?
  • Miguel O’Hara (Spiderman 2099): Age movido por um propósito de “proteger” o multiverso, mas recorre a métodos autoritários e não hesita em perseguir Miles, visto como um “erro” que pode destruir tudo.

  • Spot (Mancha): Surge como uma ameaça caótica, que não tenta impor ordem alguma; ao contrário, coloca o multiverso em risco directo pelos seus próprios motivos (vingança, frustração ou poder desmedido).

No fim de contas, a distinção entre herói e vilão nem sempre é clara. Miguel tenta manter a estabilidade dos universos, mas a sua falta de empatia e flexibilidade transforma-o, aos olhos de Miles e Gwen, num tirano que nega a possibilidade de um futuro diferente. Spot, por sua vez, é a ameaça tangível, aquele que pode efetivamente destruir realidades caso não seja travado. Poderíamos dizer que, se Miguel encarna o “mal” feito em nome de um “bem maior” (o que é questionável), Spot encarna o caos, o mal desenfreado que simplesmente quer corromper ou aniquilar.

É esta dualidade que torna Homem-Aranha: Através do Aranhaverso (e a vindoura continuação, Homem-Aranha: Além do Aranhaverso) tão rica. De um lado, temos um “vilão” que julga estar certo e cuja motivação é salvar o tecido da realidade, ainda que para isso sacrifique vidas ou esperanças individuais. Do outro, um antagonista que, sem grande escrúpulo, pode colapsar todo o multiverso com os seus portais interdimensionais. Perante estas duas vertentes, Miles e Gwen encontram-se no meio — esforçando-se para manter vivos os sentimentos e valores que acreditam ser capazes de escrever um final diferente.

O que esperar de Homem-Aranha: Além do Aranhaverso (2027)

Marcado para 3 de junho de 2027, Homem-Aranha: Além do Aranhaverso promete levar ao limite o confronto entre Miles Morales e os perigos que assolam o multiverso. Após o desenlace surpreendente de Através do Aranhaverso, Miles encontra-se na Terra 42 e depara-se com a sua própria versão corrompida — um Gatuno que simboliza o peso das consequências de um destino desviado. Enquanto Gwen Stacy lidera um grupo de Aranhas para o salvar, a história entre ambos, carregada de um romantismo contido e a esperança de quebrar ciclos trágicos, intensifica-se ainda mais, provando que o sentimento que os une pode ser a chave para desafiar as regras rígidas do multiverso.

Por outro lado, Miguel O’Hara (Spiderman 2099) mantém-se firme na defesa das “cenas canónicas”, vendo em Miles uma ameaça à ordem natural das realidades. A sua obsessão por preservar acontecimentos dolorosos, mas supostamente inevitáveis, põe-no numa rota de colisão com a determinação de Miles em proteger o pai. No meio de tudo isto, Spot (Mancha) ascende como um inimigo cada vez mais perigoso, cujos portais dimensionais podem abrir brechas irreparáveis.

Desse modo, Além do Aranhaverso tende a concluir a trilogia misturando livre-arbítrio, sacrifício e a força dos laços que Miles estabeleceu ao longo desta jornada. Se, por um lado, o caos de Spot ameaça romper de vez a teia do multiverso, por outro, a postura inflexível de Miguel O’Hara empurra Miles para decisões extremas. Cabe ao jovem herói, movido pela crença de que um simples “salto de fé” pode mudar tudo, provar que o amor, a esperança e a coragem são forças capazes de derrubar até o mais temido dos destinos.

Spiderman 2099
Spiderman 2099
Gwen and Miles
Gwen and Miles
Spideman: Miles Morales
Spideman: Miles Morales

Conclusão Épica: Um Salto de Fé rumo ao Futuro

A saga do Aranhaverso trouxe-nos heróis que, apesar de partilharem um símbolo comum, seguem caminhos repletos de surpresas, dilemas e descobertas. Miles Morales, desde o primeiro “salto de fé”, provou que não era apenas mais um Homem-Aranha, mas sim uma anomalia capaz de enfrentar as leis aparentemente imutáveis do destino — incluindo as que definem o rumo de Gwen Stacy em todas as realidades. A sua teimosia em acreditar num final diferente para ambos tornou-se uma mensagem de esperança, inspirando outras versões arácnidas a questionar o que é verdadeiramente “canónico”.

O confronto com Miguel O’Hara, a ameaça desenfreada de Spot, a cumplicidade quase romântica entre Miles e Gwen e a recusa em aceitar tragédias como inevitáveis fazem do próximo filme, Homem-Aranha: Além do Aranhaverso, o capítulo em que cada escolha terá consequências irreversíveis. Num cenário onde tudo pode ruir a qualquer momento, resta-nos confiar na força emocional de quem, como Miles, se recusa a baixar os braços e continua a defender que a fé nas nossas próprias decisões é o maior poder de todos.

“That’s all it is, Miles... a leap of faith!”

Agora, resta saber se esse salto será suficiente para garantir um final feliz na sua história com Gwen Stacy — e se poderá, afinal, honrar o legado do seu pai sem destruir toda a teia multiversal.

Seja qual for o desfecho, é certo que este ato de fé continuará a redefinir o Aranhaverso e a forma como vemos o Homem-Aranha no grande ecrã. O dia 3 de junho de 2027 aguarda-nos para o capítulo final desta trilogia!

Miles Morales está pronto para saltar, uma vez mais, rumo ao desconhecido.